Ouro em Lisboa e em Oeiras

As pepitas de ouro de Lisboa e Oeiras

O ouro nas praias da região de Lisboa
o ouro nas praias da região de Lisboa

Por mais estranho que pareça, houve alturas em que os mineiros procuravam ouro no rio Tejo, nas praias de Oeiras e Costa da Caparica.

Se um dia você for à praia nos arredores de Lisboa e encontrar uma pepita de ouro, não se surpreenda. Embora este metal precioso não seja tão comum aqui hoje, o ouro era tão abundante na região que deu o nome ao município de Oeiras (veja a origem do topónimo abaixo).
Cada vez que se fazia um achado mais expressivo, havia uma verdadeira correria de garimpeiros em busca de fortuna na região, e havia exploração aurífera no Tejo há mais de 1800 anos.


A origem da palavra Oeiras:
'Segundo José Pedro Machado, no seu precioso Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, Oeiras poderá vir do latim Aurarias, acusativo plural de auraria, «mina de ouro», atestável em Tácito. E acrescenta: «Deste modo, o nome de Oeiras leva-nos a aproximar a fundação da povoação a eventuais actividades auríferas no local.»'

Pensa-se que foram os romanos, ainda antes de Cristo, que descobriram o ouro e dele aproveitaram, não só na foz do rio mas também ao longo do seu curso, peneirando a areia das margens ou cavando galerias para chegar aos veios.
A presença de ouro, seja em depósitos primários ou aluvionares, terá sido um fator importante na designação do local.

minas de ouro no Seixal

No caso do Rio Tejo, o ouro era isolado e com grande pureza, tendo enriquecido muita gente, estimando-se que durante muito tempo foram recolhidas toneladas dele. Ainda hoje existem vestígios desta mineração, em locais como Vila Velha de Ródão, Abrantes, Vale de Gatos (Seixal) e Constância.

No século XIX, as minas de Adiça (em Almada) e de São Julião da Barra (em Oeiras) tornaram-se famosas, embora o ouro pudesse ser encontrado nas praias ao longo da margem sul. Só na mina da Adiça, entre 1814 e 1826, foram obtidos quase 90 quilos de ouro e usados ​​para cunhar moedas.

Por outro lado, em São Julião da Barra, ao mesmo tempo, foi coletado apenas 1 quilo de ouro, naquela que foi a última exploração sistemática da área. A ideia de explorar ouro nesta localidade foi rapidamente abandonada apesar de alguns episódios de informações falsas e confusão geral.

Foi por esta altura que se gerou uma enorme comoção em Lisboa, quando começou a circular o boato de que uma riquíssima mina de ouro tinha sido encontrada em São Julião da Barra, boato que teve de ser desmentido pelo Barão Eschwege, Intendente Geral de Minas e Minerais do Reino, a fim de evitar juncos inúteis, pois o pequeno filão já estava esgotado.

Mas se havia ouro no Tejo, o mesmo vale para outras localidades do país, sendo Portugal relativamente rico em depósitos de ouro até muito recentemente. Ainda hoje existem minas de ouro abandonadas desde a época romana, desde o Norte do país até ao Tejo.

As últimas minas de ouro em Portugal foram as minas de Jales, no distrito de Vila Real, encerradas na década de 1990. No entanto, eles foram transformados em museu e podem ser visitados por qualquer pessoa hoje em dia.

mapa antigo do ouro em Portugal

A mina que mais ouro extraiu em Portugal foi a Mina de São Domingos, localizada em Mértola, Alentejo. Ali foi o principal centro de mineração no país até à década de 1930 e uma das maiores explorações de pirites na Península Ibérica. Outras regiões com importante produção de ouro incluem a região de Castromil e das Banjas em Paredes (Norte de Portugal) e a zona concessionada para exploração de ouro em Montemor-o-Novo, Alentejo.

Actualmente na região de Lisboa não se falam de garimpo ou explorações de ouro, e só nos chegam um ou outro relato por amigos de que ainda se garimpa ouro de forma artesanal e 
ás escondidas na Costa da Caparica e próximo da Fonte da Telha.

Na actualidade algumas minas de ouro em Portugal volta e meia estão a serem reactivadas ou a se sugerir a abertura de novas explorações consoante ao preço deste metal.
Um exemplo é a descoberta de novas jazidas de ouro na região do Alentejo e que continua a ser um potencial importante para a extração de ouro no país.

Então, muito ouro fluiu ao longo deste rio aurífero e parte deste ouro pode ter se espalhado no delta do rio e outra parte, como pepitas maiores, pode estar depositado nos canais mais profundos do rio uma vez que o ouro é um metal muito denso.


Rios auríferos em Portugal:

Minas de Ouro romano em Portugal:

Como e onde encontrar ouro em Portugal:

Ouro no quartzo em Portugal:

Mineração de Ouro em Portugal:


O ouro do Tejo e de outros rios portugueses:

Minerais na alimentação

 Sua dieta esta repleta de minerais

Sua dieta esta repleta de minerais

Caso saiba ou não, todos os dias você consume minerais e balancear estes é o que dita a sua boa condição de saúde.

Não, não é por este motivo que você vai sair por ai comendo literalmente "pedras".

Estes minerais estão na sua maioria contidos nas frutas nos legumes e até nas carnes.


Minerais na dieta

minerais na alimentação

Sabemos que existem quatro elementos que são cruciais para a existência de todos os organismos vivos. São estes. carbono, hidrogênio, nitrogênio e oxigênio. No entanto, além destes, existem certos elementos químicos que também são necessários para a sustentabilidade dos organismos vivos. Esses elementos químicos são chamados de minerais dietéticos. Estes minerais dietéticos são novamente divididos em dois grupos com base em suas necessidades.

lista de minerais na alimentação

Macrominerais

Estes minerais são necessários em grandes quantidades, e sua deficiência no corpo pode resultar em várias doenças. No entanto, o excesso desses minerais também pode resultar em certos distúrbios.

Os principais minerais, suas funções e alimentos onde são encontrados estão abaixo:

Cálcio: construção de ossos ossos, funções nervosas e musculares. presentes em laticínios, vegetais de folhas verdes, oleaginosas e sementes.

Cloreto: para retenção de água. Presente no queijo, alface, tomate, carne vermelha e de porco, sal e centeio.

Magnésio: construção de ossos, funções nervosas e musculares. Presente em laticínios, vegetais de folhas verdes, oleaginosas e sementes, farelo de cereais, frutos do mar.

Fósforo: construção de ossos e armazenamento de energia. Presente em laticínios, peixes, aves, oleaginosas e ervilhas.

Potássio: contenção, funções nervosas e musculares. Presente em frutas secas, frutas cítricas, banana e vegetais de folhas verdes.

Sódio: retenção de água, funções nervosas e musculares. presente no leite e queijo, beterraba, aipo, azeitonas, carne vermelha e de porco, e no sal.

Microminerais

Nosso corpo requer esses minerais em quantidades muito pequenas. No entanto, a deficiência desses minerais pode levar a complicações de saúde.

São os seguintes:

Cobre: proteção contra dano celular, construção de ossos e produção de glóbulos vermelhos. Presente nos mariscos, cogumelos, chocolate, oleaginosas e feijões.

Fluoreto: construção de ossos. Presente em chás e em peixes de água salgada.

Iodo: função da glândula tireoide. Presente em frutos do mar e no sal iodado.

Ferro: função muscular, auxílio no transporte de oxigênio. Presente na carne, salmão, atum, frutas secas, vegetais de folhas verdes, ovos, batata assada com casca.

Selênio: função da glândula tireoide e proteção contra dano celular. presente em peixes, mariscos, frango, ovos, carne vermelha e germe do trigo.

Zinco: pele saudável, fortalecimento do sistema imunológico e cicatrização de feridas. Presente na carne vermelha e nos legumes.


Fontes:

https://www.tecnologiae.com.br/minerais-quais-tipos/