Meteoritos de Portugal

Lista dos principais meteoritos encontrados em Portugal
São Julião de Moreira, IIAB
São Julião de Moreira, IIAB group

E a quem pertence um meteorito se você acha um?
(leia no final desta lista)

Meteoritos portugueses:

1. TASQUINHA
Meteorito rochoso
Local e data da queda: Tasquinha, Évora Monte (Estremoz), 19 de fevereiro de 1796.
Descrição: Um único meteorito com a massa de 4,8 kg, que se partiu em dois pedaços com o impacto no solo. A queda deu-se por volta das 14 horas e foi precedida de grandes explosões. A pedra era cor de chumbo e estava ainda quente quando foi encontrada.
Museus e coleções: Desconhece-se o paradeiro do meteorito.

2. PICOTE
Meteorito rochoso
Local e data da queda: Picote (Miranda do Douro), finais de Setembro 1843.
Descrição: Três pedras meteóricas, duas das quais tinham as massas de 1125 g e de 440 g. A cor das pedras era cinzenta escura.
Museus e coleções: Desconhece-se o paradeiro do meteorito, suspeitando-se que tenha sido vendido para Espanha.

3. S. JULIÃO DE MOREIRA
Meteorito metálico, octaedrito
São Julião de Moreira, IIAB group
Local e data da queda: A queda não foi observada, mas ocorreu possivelmente há cerca de 770 000 anos, em Moreira do Lima (Ponte de Lima). O meteorito foi encontrado em 1877.
Descrição: Um único meteorito, com a massa de 162 kg, de forma quase esférica e com cerca de 35 cm de diâmetro, que depois foi dividido em muitos pedaços. Estava coberto com uma espessa camada de ferrugem e enterrado num terreno agrícola da Quinta das Cruzes, a 1,2 metros de profundidade, quando a terra estava a ser preparada para o plantio de vinha.
Museus e coleções: Em Portugal, confirmados há apenas alguns fragmentos, que totalizam cerca de 600 g, no Museu de Mineralogia do Instituto Superior Técnico (Lisboa) e na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. Exemplares de maiores dimensões podem ser encontrados, entre outras, nas seguintes coleções públicas: Naturhistorisches Museum (Viena), Field Museum (Chicago), National Museum of Natural History (Washington), American Museum of Natural History (Nova Iorque), Museu de História Natural da Hungria (Budapeste), Museu de História Natural (Oslo), Bally Museum Foundation (Schönenwerd, Suíça) e Natural History Museum (Londres).

4. OLIVENZA
Meteorito rochoso, condrito
Local e data da queda: Olivença (Espanha), 19 de junho de 1924.
Descrição: O meteorito dividiu-se em muitos fragmentos com a massa total de uns 150 kg. Embora a maioria tenha caído em Espanha, foram vários os fragmentos que caíram em Portugal. O bólide (acompanhado de intensos ruídos e de um grande clarão) começou a ser avistado nas proximidades da Serra da Estrela, seguindo o rumo NW-SE e atravessando os distritos de Castelo Branco, Portalegre e Évora, antes da massa principal ter caído a cerca de 3 km de Olivença. Muitas pessoas, assustadas com o estrondo provocado pela entrada do bólide na atmosfera, fugiram para a rua, umas pensando que era um tremor de terra e outras, que era um “castigo de Deus”. Em Olivença, o meteorito caiu a poucos metros de quatro irmãos que estavam a colher chícharos num campo e ficaram paralisados com o susto.
Museus e coleções: A maior colecção (5 fragmentos com um total de 50 kg) encontra-se em Madrid, no Museo Nacional de Ciencias Naturales. Em Portugal, existem exemplares no Museu Nacional de História Natural (Lisboa), Museu Mineralógico da Universidade de Coimbra, Museu de História Natural do Porto e Museu de Elvas. Outros exemplares podem ser vistos no Muséum National d’Histoire Naturelle (Paris), no American Museum of Natural History (Nova Iorque), no Natural History Museum (Londres), no National Museum of Natural History (Washington) e em vários museus e instituições científicas espanhóis, assim como na posse de colecionadores.

5. CHAVES
Meteorito rochoso, howardito
Local e data da queda: Vilarelho da Raia (Chaves), 3 de maio de 1925.
Descrição: Cerca das 17 horas, foi avistado na Régua, Pinhão, Murça, Vila Pouca de Aguiar e noutras localidades um bólide no sentido Sul-Norte, sentindo-se ao mesmo tempo uma fortíssima detonação, que fez estremecer as casas. Em Vila Real pensaram que era um tremor de terra e a população, alarmada, saiu para as ruas. O bólide fragmentou-se ao entrar na atmosfera, tendo-se recolhido três pedras, com a massa total de 2945 g. Tal como os restantes howarditos conhecidos, é proveniente do asteróide Vesta, consequência de um grande impacto que escavou nesse asteróide uma cratera com 500 km de diâmetro e 19 km de profundidade.
Museus e coleções: O maior exemplar (2,4 kg) encontra-se no Museu do Instituto Superior de Engenharia do Porto, havendo fragmentos menores na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. O Natural History Museum (Londres), o Muséum National d’Histoire Naturelle (Paris), a Universidade de Harvard (EUA), o American Museum of Natural History (Nova Iorque) e algumas coleções particulares dispõem de pequenos exemplares.

6. MONTE DAS FORTES
Meteorito rochoso, condrito
Local e data da queda: Monte das Fortes (Ferreira do Alentejo), 23 de agosto de 1950.
Descrição: Caiu ao fim da tarde, sendo a queda acompanhada de uma grande explosão, seguida de outras mais fracas. O meteorito dividiu-se em muitos fragmentos, que se espalharam numa área de 6 km2. A massa total do meteorito é desconhecida.
Museus e coleções: A maior colecção encontra-se no Museu dos Serviços Geológicos de Portugal: cinco fragmentos com a massa total de 4,9 kg. Exemplares menores podem ser vistos no Muséum National d’Histoire Naturelle (Paris) e no National Museum of Natural History (Washington).

7. JUROMENHA
Meteorito metálico, ataxito
Local e data da queda: Juromenha (Alandroal), 14 de novembro de 1968.
Descrição: Um só meteorito com a massa de 25 kg. Caiu ao fim da tarde, na herdade das Tenazes, a cerca de 30 metros do hortelão e do guarda da herdade, abrindo uma cratera com 80 cm de profundidade. A queda foi acompanhada de um grande estrondo e de clarão. Foi primeiro recolhido no quartel da Guarda Fiscal do Alandroal, depois seguiu para a GNR de Évora e só mais tarde para o Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Museus e coleções: Encontra-se depositado no Museu Nacional de História Natural, em Lisboa. Há pequenos fragmentos no National Museum of Natural History (Washington), no American Museum of Natural History (Nova Iorque) e em coleções particulares.

8. OURIQUE
Meteorito rochoso, condrito
Local e data da queda: Aldeia de Palheiros (Ourique), 28 de dezembro de 1998.
Descrição: Cerca da uma hora da madrugada, próximo da Aldeia de Palheiros, 6 km a sul de Ourique, foi visto um grande clarão no céu, ao mesmo tempo que se ouviram dois estrondos. Muitos pensaram que era trovoada, mas na manhã do dia seguinte os residentes descobriram pequenas crateras e algumas pedras. O meteorito dividiu-se em muitos fragmentos, supondo-se que a massa total atinja 30 kg. A maior parte não foi recolhida: alguns pedaços foram vendidos a turistas e outros, guardados em casa pelos residentes.
Museus e coleções: No Museu Nacional de História Natural (Lisboa) existe um exemplar com 2,6 kg. Fragmentos mais pequenos (totalizando cerca de 2 kg) encontram-se no Departamento de Geologia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. No Natural History Museum (Londres) há um fragmento de 83 g. Várias coleções particulares também possuem pedaços do meteorito. Calcula-se que anualmente uns 500 meteoritos atinjam a superfície terrestre, embora habitualmente menos de uma dezena seja recolhida. Portugal, obviamente, também não escapa a esse fenómeno, pelo que se apresentam os oito casos comprovados de meteoritos encontrados até à data no nosso país.

localização de quedas de meteoritos em Portugal
Localização de quedas de meteoritos em Portugal


Meteoros recentes:
Em maio de 2024, um meteoro com clarão azul e verde foi observado em Portugal e Espanha.
Não há confirmação da queda de fragmentos em Portugal, mas as autoridades realizaram buscas em Castro Daire.
O meteoro foi visto em várias regiões do país e em Espanha.
O fenómeno foi descrito como um meteoroide, que se desintegrou na atmosfera a uma altitude de 55 quilómetros sobre o Atlântico.

OBS: com novos equipamentos seria possível encontrar fragmentos e/ou novos espécimes.

Texto e pesquisa por:
Ana Paula Silva Correia1, José Rodrigues Ribeiro1 e Ana Isabel Ribeiro2
1Escola Secundária c/ 3º ciclo de Henrique Medina, Esposende
https://www.researchgate.net/publication/271705753_Meteoritos_caidos_em_Portugal

Outras imagens:
https://meteoritegallery.com/sao-juliao-de-moreira-iiab/


Encontrou um meteorito?
Legislação por países:
O aumento da consciência pública e comércio de meteoritos levanta questões acerca da sua propriedade e controle. Não existe uma legislação internacional a respeito, tendo em vista que a questão interessa a todos os países, mas, hoje cada país resolve a questão do seu modo:
CONVENÇÃO DA UNESCO
Sobre os Meios de Proibir e Prevenir a Importação, Exportação e Transferência de Propriedade de Bens Culturais foi ratificada por mais de 90 países e, permite o rastreamento e a recuperação de bens culturais, incluindo meteoritos.

PORTUGAL
Em Portugal, não existe legislação específica que trate diretamente da propriedade ou gestão de meteoritos encontrados no território. No entanto, a legislação sobre bens móveis e património cultural pode ser aplicável em certos casos.
Propriedade:
A questão de quem tem direito sobre um meteorito encontrado é controversa. O Código Civil estabelece que o dono do solo é proprietário dos bens encontrados nele, mas a natureza espacial e a raridade dos meteoritos podem levantar questões.
Legislação Específica:
Muitos países têm legislação específica sobre meteoritos, incluindo regras para a sua declaração, recolha, estudo e preservação. Portugal não tem uma lei específica, o que gera incerteza jurídica e pode dificultar a investigação científica e a conservação desses bens.

ÍNDIA
Os meteoritos são de propriedade da Geological Survey of India, sem compensação.
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SUÍÇA E DINAMARCA
As rochas extraterrestres encontradas em seus territórios devem ser entregues para o Estado, que recompensa o descobridor com o valor de mercado.

ESTADOS UNIDOS
Quando as rochas caem em terras particulares a propriedade é destes e, as que caem em terras públicas são de propriedade do Departamento do Interior, mas podem ser adquiridos pelo Smithsonian Institution.

JAPÃO
O Código Civil japonês consagra o principio de que é proprietário do meteorito aquele que o encontra.

AUSTRÁLIA
A maioria de seus estados tem legislação específica que exige a entrega a museus o meteorito encontrado permitindo ao reembolso das despesas efetuadas.
Na Austrália Ocidental, a lei Museum (1969) diz que os meteoritos encontrados em Western Australia pertencem ao Estado, e os curadores do Western Australian Museum são seus guardiões.
Essencialmente, é ilegal meteoritos do Estado da Austrália Ocidental, sem a permissão dos curadores, além de entrega-los aos curadores.
Existem leis quase idênticos em matéria de meteoritos na Austrália do Sul (South Australian Museum), Tasmânia, e no território do Norte (Northern Territory Museum).

ESPANHA
Apesar de possuir a Lei 42/2007 de 13 de dezembro de 2007 que dispõe sobre o Património Natural e Biodiversidade, esta reconhece essas rochas extraterrestres como patrimônio geológico, mas, nos artigos não existe qualquer artigo que trate de apropriação indevida. Portanto, a propriedade privada destas rochas espaciais e, sua compra-venda, são completamente legais.
Lei 42/2007 de 13 de dezembro sobre o Património Natural e Biodiversidade.
Artigo 3. Definições.
Para os efeitos da presente lei aplica-se:
38. Geological Heritage: Um conjunto de recursos naturais geológicas de científico, cultural e / ou educacional, seja formações e estruturas geológicas, relevo, minerais, rochas, meteoritos, fósseis, do solo e outros eventos geológicos que fornecem informações, estudos e interpretar: a) a origem e evolução da Terra, b) os processos que moldaram, c) climas e paisagens do passado e do presente d) a origem e evolução da vida.

CANADÁ
Existe uma lei que protege o meteorito para uso científico, mantendo-se como dono quem o encontrou. Nesse caso, a ciência fica com o meteorito por seis meses e depois disso é devolvido ao dono, que pode fazer o que quiser com o seu aerólito.

ARGENTINA
Foi criada uma lei declarando bens culturais protegidos todos os corpos celestes que estão ou entrar em suas águas ou territórios. (“Convenção sobre os Meios de Proibir e Prevenir a Importação, Exportação e transferência ilícita de bens culturais”). 10 de agosto de 2007. E, os meteoritos pertencem ao Estado.
Lei número: 26306 de 17/12/07
ARTIGO 1. Os meteoros e outros corpos celestes que são ou entrar no futuro para território argentino, o espaço aéreo e as águas territoriais são de propriedade cultural em termos do primeiro parágrafo do artigo 2º da Lei nº 25,197.
ARTIGO 2. Os meteoros e outros corpos celestes que se refere ao no artigo anterior são englobadas dentro da finalidade e âmbito da “Convenção sobre as medidas a adotar para proibir e impedir a importação, exportação e transferência ilegal de bens culturais ‘ aprovado pela Lei nº 19.943 e da “Convenção do UNIDROIT sobre Stolen Cultural Objects ilegalmente Exportados ou”, aprovado pela Lei nº 25.257.

BRASIL
Não existe legislação sobre os meteoritos e, o direito de propriedade sobre os mesmos produz controvérsias gerando inclusive decisões judiciais, muitas das vezes arbitrárias, propiciando uma insegurança jurídica.


Fontes:

Como fotografar cristais e minerais

Dicas para fotografar cristais e minerais

Modo correto de tirar uma foto de mineral ou pedra para identificação
Para fotógrafos profissionais ou colecionadores de pedras e minerais que tenham site ou grupo, afim  de compartilhar as sua coleção.
Dicas para fotografar cristais e minerais

Fundamentos da fotografia de rochas e minerais
A fotografia de rochas e minerais pode ser complicada, e como você decide abordá-la depende do objetivo da fotografia.
Para ilustrar pesquisas ou outros textos, é importante selecionar as amostras que melhor realçam características mineralógicas importantes e fazer o possível para representá-las através de suas imagens, no entanto, ao tentar representar uma amostra individual para venda, catálogo digital ou exibição, o foco das suas imagens será mostrar essa amostra da maneira mais precisa e realista possível.
Muitos fatores afetam a qualidade da foto e a precisão da representação.
Resolução, orientação, foco, iluminação e ampliação podem afetar drasticamente a estética resultante. Por fim, seu objetivo definirá os meios mas aqui estão algumas dicas que ajudarão você a começar.

Representando seu espécime
Na fotografia de rochas e minerais, características como clareza, cores intensas, forma, cristalização e danos anteriores podem ser difíceis de capturar - mas essas características estéticas são o que realmente define uma amostra. Representá-los com precisão é uma questão de habilidade e tempo, e requer a capacidade de sair do processo e comparar objetivamente a imagem resultante com a realidade.

Em alguns casos, será impossível representar com precisão características específicas através da fotografia de rochas e minerais. Quando isso ocorrer, basta fazer o possível para destacar pontos relevantes e fornecer uma explicação detalhada em sua legenda ou descrição.

Escolhendo seu ângulo
Antes de tirar as fotos, decida a orientação da amostra. Coloque-o na superfície que pretende usar como pano de fundo e gire-o em 360 graus - prestando atenção à sua orientação relativa, jogo de sombras e localização dos recursos. Ao decidir qual face ou ampliação oferecerá as imagens mais atraentes, basta posicionar-se no ângulo e distância a partir da qual você prefere ver sua amostra e fechar um olho - isso ajudará você a visualizar a imagem bidimensional resultante e ajustar sua abordagem, se necessário.

A maioria das fotografias de rochas e minerais tende a se concentrar em um centro de interesse - geralmente um recurso significativo e definidor ou o principal crescimento de cristais. Ao destacar seu centro de interesse, aplicam-se as regras gerais de composição fotográfica. Lembre-se de que você sempre pode usar a ampliação ou o zoom/corte digital para ajustar ou destacar recursos menores posteriormente. Você pode não conseguir encontrar apenas um ângulo necessário; portanto, não se surpreenda se precisar tirar várias fotos para mostrar a amostra mineral fina da maneira que desejar.

Definindo sua resolução
Usar uma exposição longa pode ser útil na fotografia de rochas e minerais - mas certifique-se de eliminar antecipadamente qualquer vibração ambiental ou a nitidez da imagem pode ser afetada negativamente. Fotografar com filtros também pode comprometer a nitidez e a resolução, por isso é melhor fotografar como está e aplicar filtros digitais mais tarde, se necessário. Por fim, seus resultados serão maximizados com o uso de uma ótima câmera e uma lente macro de alta qualidade, portanto, se você pretende tirar muitas fotos dessa natureza, é recomendável investir nas duas.

Ajustando o foco
O foco é incrivelmente importante quando se trata de fotografia de rochas e minerais. Quando áreas importantes de uma amostra estão fora de foco, a pessoa perde as informações únicas e detalhadas que definem essa peça, portanto, se você não pode capturar sua amostra com precisão em uma foto, faça várias para garantir uma perspectiva completa.

É melhor tirar uma foto de teste para revisão antes de capturar imagens adicionais. Isso o ajudará a identificar impressões digitais, poeira ou outras intrusões fotográficas enquanto você ainda tem a capacidade de corrigi-las. Se você estiver tendo dificuldades para se concentrar em um recurso digno de nota em particular ou precisar oferecer um alívio mais nítido em uma área específica, a redução da profundidade de campo pode ocasionalmente ajudar a eliminar a distração e destacar sua área de foco, no entanto, isso deve ser usado com moderação e apenas para destaques.

Usar um tripé para garantir que sua câmera esteja estável também pode ser útil. Ao fotografar pequenas pedras, pode ser fácil para pequenos movimentos causar fotos fora de foco. Um tripé forte e resistente pode ajudar a evitar esses erros.

Ao trabalhar com superfícies reflexivas, verifique se você e seu equipamento não aparecem no reflexo!

Revendo reflexos e jogo de luz
É importante encontrar o equilíbrio entre a exibição de luz e sombra. Muita luz refletida em uma face de cristal criará um esgotamento (que aparece como um branco em branco nas imagens), enquanto muita sombra criará um apagão (onde uma parte de sua amostra é deixada na escuridão). Conseguir um bom equilíbrio e distribuição de escuridão e luz leva tempo e prática - mas, quando alcançada, a iluminação apropriada permite a máxima representação de detalhes, enquanto cria a impressão de dimensão e profundidade. Pode ser útil empregar a ajuda de uma caixa de iluminação ou outra ferramenta refletora ao fotografar uma amostra particularmente difícil.

Garantir a fidelidade da cor
A fidelidade das cores é drasticamente afetada pela temperatura da luz, portanto, use as configurações da câmera apropriadas para a sua fonte de luz. Algumas amostras (principalmente minerais azul esverdeado) podem ser difíceis de representar corretamente na cor e terão que ser ajustadas digitalmente para uma exibição precisa. A mudança de cor ou saturação deve ser feita apenas para corresponder à amostra e não para exagerar as características da amostra.

Iluminação
A iluminação é um dos aspectos mais importantes e mais difíceis da fotografia mineral. Como mencionado acima, a própria luz deve estar na temperatura correta, com a fonte de luz mais brilhante localizada acima da amostra. Os refletores podem ser usados ​​para fornecer luz de preenchimento, de outras direções, se necessário, para equilibrar a amostra. O uso de um difusor de iluminação também pode ser útil na eliminação de queimaduras e apagões, além de criar uma imagem mais atraente. Se estiver usando a luz de fundo para destacar recursos físicos ou a cor interna de uma amostra, lembre-se de observar isso ao elaborar a descrição da amostra.

Fundo
Na fotografia de rochas e minerais, a escolha do fundo é realmente estética - no entanto, o uso de um fundo claro e contrastante é sugerido para promover uma representação precisa e reduzir a distração.

Uma amostra com uma borda escura deve ser colocada sobre um fundo claro (e vice-versa), para criar definição e ajudar a destacar a amostra. Um papel liso, com acabamento fosco, em cores neutras (branco, preto ou cinza), fornece um plano de fundo ideal para a maioria das imagens.

A fotografia de rochas e minerais é realmente uma forma de arte, por si só, e pode levar anos para desenvolver um ótimo olho. Ainda assim, a prática leva à perfeição, experimente algumas das peças da sua coleção e veja aonde isso o leva!

Modelos de equipamentos para fotografar sua coleção de minerais:
fotografias de minerais
Caixa fotográfica com base rotativa e iluminação.

dicas para fotografar cristais e minerais
Caixa fotográfica com iluminação e base rotativa.

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Caixa de fotografia básica com mudança de fundos.

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Modelo de caixa fotográfica mais comum e que podem ser encontrados em sites de venda online na internet.
Também poderá fazer um estúdio de fotografias caseiros, pesquise mais sobre isto no YouTube.


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Fonte: